O coronel João Crisóstomo Calado, chefe deste regimento, aliás tão benemérito pelos seus serviços, e a quem ele não deixou um só instante de prestar todo o desvelo, e cuidados, que lhe prescreviam os seus deveres, e amor de seus próprios soldados, sem dúvida estimaria sepultar no silêncio tal acontecimento, sufocando a perene mágoa que lhe assiste, se este, além de ser tão público, não fosse objeto de transcendência quanto à sua honra , e quanto à disciplina do mesmo regimento, só levado a tal excesso por espírito de vertigem imprevisto, fruto das circunstâncias azedadas por quotidianos sofrimentos: eis a razão porque aparece à luz pública a presente exposição, que desfazendo ilusórios boatos, fará brilhar a verdade , mostrará com clara luz o erro, e falta; porém porá em seguro a honra do mesmo coronel, e removendo calúnias, que se possam atribuir ao seu Regimento, ou por ignorância do facto, ou por má tenção, não deixará em menos preço o conceito militar, de que é digno tal corpo.
Não sendo por tanto o seu fim senão narrar a verdade, se limitará ao acontecimento, sem levantar o véu, que poderia sendo rasgado, descobrir estranhos motivos, e dar margem a dissensões sempre perniciosas, e de que he alheio o seu caráter, e sistema; assim, só apontará as reflexões devidas, e que se achem implícitas na sua exposição, protestando, do modo o mais sagrado, não ser da sua mente querer ofender a pessoa alguma, mas sim só pugnar por si, e pelo seu regimento, como lhe cumpre.
Aconteceu que, pelas sete horas e meia da tarde [1930h] do mesmo dia 23, tratando o referido coronel de diferentes objetos de policia para o seu regimento com o ajudante José Joaquim do Amaral, em virtude de certas participações, e reflexões, fez o coronel chamar o capitão do estado maior, a quem recomendou nova, e expressa exação nas revistas ordenadas no regimento. Pouco depois das oito horas, voltou o mesmo capitão do estado maior, e deu parte que tudo se tinha cumprido, e sem novidade. Após disso se retirou, e havendo-se despedido o ajudante, ficou só o coronel no seu próprio quartel.
Às nove horas [2100h] pouco mais ou menos, comparece o sargento da 6.ª Companhia Manuel José Lopes, e dá parte que as companhias 3.ª 4.ª 5.ª e 6.ª se achavam armadas, e fora dos quartéis; pouco depois, chega o capitão do estado maior dá a confirmação oficial à mesma parte. O coronel se veste arrebatadamente, e vai apresentar-se ás companhias, alheio inteiramente do que pretendessem por tal desatino; chama os sargentos para avisarem aos senhores oficiais a comparecerem imediatamente; a intimação desta ordem não era precisa em geral, pois já alguns se achavam presentes, clamando pela boa ordem.
Apenas o coronel é visto, e reconhecido dos soldados, rompem estes gritos: “Meu coronel V[ossa]. S[enhoria]. perdoe, porém nós queremos ir a Montevideu para que se paguem nossos soldos segundo o prometimento, que se nos fez na madrugada do dia 20 de Março: a estas vozes, tendo o coronel respondido que estavam loucos, segundam: “Não estamos, meu coronel, V. S. e os senhores oficiais que queiram, hão de acompanhar-nos: nós não demos parte deste acontecimento a V. S., porque o não queríamos ver em Conselho de Guerra, e a nos todos não nos hão de meter; e os senhores oficiais, assim como nos convidarão na noite de 20 de março, nós os convidamos agora”. Apesar de ser crítico o momento de interpor com firmeza a voz de autoridade, o coronel, fiado na disciplina do seu corpo, e respeito dos soldados, que mostravam amá-lo quer fazer-se obedecer, e dissolver uma reunião, filha do delírio, chama os sargentos, e intima a ordem para que os senhores oficiais sem demora fizessem entrar as companhias no seu dever, e as recolhessem nos quartéis: a 3.ª companhia, dócil à ordem, se encaminha a cumpri-la, porém as outras desgraçadamente se conservam firmes, e não obedecem, Passa então o coronel a tentar os meios da persuasão, e conciliação. Determina aos sargentos que formem as companhias para ele ir falar-lhe a cada uma de por si, o que executa, procurando com razões fazê-los capacitar, que deviam sossegar, obedecer, e entrar nos quartéis, que ele coronel se fazia cargo das suas queixas, e representações, que não era aquela a maneira cordata de as fazerem, anti militar, imprópria, e indigna de tão bons soldados, com todas outras reflexões próprias do assunto: neste momento, de uma das companhias rompem os gritos: “Vamos aos Granadeiros”; de outra: “Meu coronel, V. S. não tem que recear o sucesso, esta deliberação é de toda a Divisão, quando nós chegarmos a Montevideu, teremos as portas abertas, e os nossos camaradas da guarnição á nossa espera, e nós ternos que ir pela artilharia, e cavalaria”. Declarada à geral inteligência, e mostrando-se ser este ato tão premeditado, e serio, reflexiona o coronel que é preciso variar de expediente, sendo inúteis, e infrutíferos os meios já aplicados, e que é forçoso ceder por hum momento à torrente, para depois regular a sua direção; assim grita: “Senhores, iremos onde queiram, porem primeiro quero saber se me obedecem”. Respondem por aclamação: “Sim, senhor, faremos quanto V. S. mandar, porém queremos ir a Montevideu”. Aproveita o coronel esta pausa, e manda ao Ajudante José Joaquim do Amaral que apresentando-se no quartel das duas companhias de Granadeiros que distará 72 Toesas do Seco [c. 143 metros], contivesse a ordem e precaucionasse maior desatino, caso ali já lavrasse o alvoroço; e ordena ao major José António Franco passe rapidamente a Montevideu, e inteire de tudo ao ilustríssimo e excelentíssimo senhor capitão general barão da Laguna [Carlos Frederico Lecor, 1765-1836], o que não tinha antes praticado, por não remeter uma participação de tanto dissabor, em quanto julgava estar ao seu alcance remediar o mal, não sendo tão pouco, a seu ver, acertado que se alvoroçasse Montevideu àquela hora da noite, sem absoluta precisão; pois eram já 11 horas [2300h]; e é certo que o referido major falou a S. excelência às 11 e três quartos [2345h].
Passa depois o coronel a ponderar aos soldados, que deviam ir em ordem, e levar as bandeiras do regimento: nisto é obedecido de bom grado. Encaminha-se pois ao quartel com duas companhias a executar o que havia proposto, e bem que ali com motivos prolixos e frívolas razões se demorasse meia hora, se conservam era silencio e sossego os soldados. Enfim, dois oficiais tomam as bandeiras, e marchando para a Cidadela se reúnem ali às duas companhias. Postas em formatura, tenta outra vez o coronel persuadir aos soldados quanto era melhor entrarem nos quartéis, e ali esperar que S. excelência o senhor capitão general fosse ouvir as suas representações, que ele como seu Chefe lho prometia, e obrigava a consegui-lo do seu general. Bem entendido o coronel que ainda não era o momento da saudável crise, mas não quis omitir a menor coisa, para descargo do seu dever: assim não lhe foi estranha a resposta do seguinte grito: Não, senhor, queremos ir a Montevideu por nossas pagas”; faz-lhes entender que era impraticável serem pagos daquela maneira, como pensavam, que nem havia dinheiro, nem estava á disposição de S. excelência: resposta: “A Divisão está paga em dia pelo Estado, e o dinheiro deve estar em Montevideu”. E é nesta ocasião que novamente remete outra parte a s. excelência o senhor barão da Laguna pelo ajudante José Joaquim do Amaral rogando-lhe encarecidamente se apressasse a ir encontrar o Regimento: assegurando-lhe ao mesmo tempo que ele Coronel se faria forte a detê-lo em ordem. Outrossim, que sua excelência devia persuadir-se que só a sua presença poderia evitar que o regimento entrasse em Montevideu; onde achando-se de acordo com os outros corpos, poderia promover funestos desacertos, em menos cabo de todo o respeito ás autoridades, em menos preço da honra nacional: que sim sua excelência tomasse na praça as medidas que julgasse a propósito, porém sem demora, ou falência fosse encontrar, e falar ao Regimento. Contudo, podia assegurar a sua excelência que os outros corpos não seriam tocados pelo do seu comando, que este se prestaria respeitoso a receber a pessoa do senhor capitão general; e que finalmente a marcha se fazia pelo caminho do cordão, visto ele a não poder estorvar. Isto era uma hora da noite, e é certo ter o ajudante faltado a sua excelência à uma e meia.
Tenta depois o coronel mostrar aos soldados o absurdo da sua opinião, e persuasão, porfiam em marchar adiante. Como faltasse a 1.ª companhia, lembra-se este incidente para os fazer demorar; debalde foi, porque respondem: “Já está avisada”. Assim, sem poder evitar, o coronel marcha com as seis companhias para o ponto onde costumava reunir o regimento, quando era mandado vir a Montevideu [1] [Este lugar distará da Cidadella 139 toesas [cerca de 275 metros]. Aí procura entreter o tempo que pode em prolixidades de formaturas, até que se reuniu a l.ª companhia: lembra então que faltam a 2.ª e 8.ª, e que as ia fazer avisar, o que executa pelo capitão da l.ª de Granadeiros Salustiano Severino dos Reis com expressa recomendação para que o major Francisco de Paula Esteves conservando-as formadas o esperasse, fazendo observar toda a possível ordem. Tendo decorrido alguns minutos, se põe o coronel à frente das sete Companhias, e procurando o caminho o mais extenso, se dirige ao quartel da 2.ª e 8.ª companhias, que distará 130 Toesas do lugar aqui citado [c. 257 metros], e com tudo, seria já uma hora e meia, quando se efetuou a incorporação das duas Companhias com o major Esteves, que ali o esperava, conforme a ordem comunicada: a este determina que forme o regimento (*) [Existia este só com nove companhias, porque a 7.ª ainda se achava a bordo da fragata Tétis, tendo só desembarcado duas das 3 que já estavam a bordo para seguirem com o regimento para o Rio de Janeiro.] por ordem de companhias em um largo que fica entre o Campo do Silva; e o Seco (**) [Este sitio distará de Montevideu 2822 toesas. [cerca de 5588 metros] segue pois a marcha em razão dos repetidos clamores dos soldados, que já não era possível rebater: o coronel a efetua por um desfiladeiro, caminho só de escolha para ganhar tempo; e vem colocar o regimento junto do Saladeiro do Pereira, da outra parte do caminho, onde é o quartel de uma companhia do 1.º Regimento de Cavalaria, que felizmente não foi inquietada. Foram tantas as delongas, que só ás duas horas e meia aproximadamente, é que o regimento se formou no citado sítio, que pouco mais ou menos distará 264 toesas do Silva [c. 523 metros].
Não tinha já o coronel oficial algum, que pudesse dispensar para dirigir a sua excelência o Sr. Barão; e como instava a necessidade, manda o seu próprio criado para pessoalmente vir ter com sua excelência, e instar quisesse apressar-se, pois haviam ultimado os esforços para conter, e demorar a marcha, e resolução do regimento; que ele coronel tinha esgotado todos os recursos para sossegar os Soldados, que ainda ia a tempo de o escutarem com decoro, que a não aproveitar os momentos, era inevitável a entrada em Montevideu o que seria o pior dos males, e a maior desgraça. Chega depois de poucos momentos o ajudante Amaral, tendo já falado com sua excelência em Montevideu, a quem de novo faz marchar na mesma diligencia. Progredia a marcha para os subúrbios da Praça. Porém graças ao delineado estratagema, só às três horas e três quartos [0345h] formou no sitio denominado Tres Cruces, junto á Panadaria de Morales, aquartelamento da artilharia da Divisão, que distará 497 toesas [c. 984 metros] do quartel da 1.ª companhia de cavalaria acima referida, e fica a meio caminho de Montevideu ao Seco.
Dada a voz de alto, e preenchidas as formalidades usadas, pensa o coronel fazer o último esforço para se opor à aproximação da Praça, que era já o mal eminente. Reverte-se da energia de chefe e lança mão do encanto, que embeleza os corpos filhos da disciplina, quando o chefe é amado e respeitado: “Soldados! Quero e ordeno que aqui se a guarde o senhor capitão general: eu castigarei o primeiro que me desobedeça. A junção com outros corpos não é agradável neste caso um obre como queira, e vós como julga o vosso coronel, que é vosso verdadeiro amigo”. Ficam firmes em coluna, e não replicam. Dá-se ordem para fumarem, e conservarem-se sem rumor, e assim se conservam até depois das quatro horas [0400h] em perfeita docilidade. Era muito para delicadas circunstâncias, e o mais que podia conseguir qualquer Chefe depois dos primeiros sucessos.
Seriam quatro e um quarto [0415h], quando chega o secretário militar, o coronel Miguel António Flangini. Em razão da névoa e escuro, é equivocado com o senhor barão da Laguna, e o coronel dá a voz de sentido que é obedecida como voz de comando em parada. Conhecida porém dos soldados a equivocação rompem de novo os gritos: “Vamos a Montevideu; sua excelência não vem aqui”. Dá-se a voz de silêncio, e então o coronel Flangini declara aos soldados, que o senhor capitão general tinha já sabido da Praça pelo portão novo, que estava em caminho, e que necessariamente se tinha desencontrado. Esta fala é escutada com respeito, e decoro; porém clamam logo adiante. Toma então o coronel a frente do regimento, e com firmeza, e inteira resolução faz entender que castigaria o primeiro que falasse, e em segunda manda ao capitão da 2.ª companhia, António José de Carvalho, que se adiantasse da coluna a esperar a sua excelência, para o acompanhar, e dirigir ao lugar, onde o Regimento tinha feito alto. Chega finalmente sua excelência o senhor capitão general. Tudo se conserva firme em coluna como estavam, e guardam silêncio.
Determina sua excelência, que saiam os primeiros sargentos, e 1 soldado por companhia a falar-lhe. Os Soldados trepidam, receiam sair fora da formatura: nenhum quer fazer cabeça na representação. Em virtude disto, o coronel dá a voz, que saiam os soldados da direita das companhias. É obedecido, e vem apresentar-se a sua excelência que lhes faz a interrogação acerca do que querem os seus camaradas: respondem que querem os seus pagamentos. Um dos sargentos se excede em menos preço do respeito devido a sua excelência, referindo com aspereza, e sem comedimento injustiças sofridas em promoções, falta de soldos, e outras queixas, que sendo proferidas de modo indevido, o coronel toma o arbítrio de o mandar calar, o que não tinha praticado imediatamente, em atenção a estar perante o Sr. capitão general, que o escutava, e a quem se dirigia; mas não era lícito tolerar desatinos a infinito sem os estorvar.
Em circunstâncias tais, julga o coronel dever satisfazer a todo o o corpo, e pede a sua Ex.ª queira entrar na coluna, a fim de que todos os Soldados pudessem ouvir, o que tivesse a dizer-lhes. Manda abrir intervalos, e pôr as armas ao ombro, o que é executado, como se fora em parada regular. Passa sua excelência ao centro da coluna, e pergunta aos Soldados de que se queixavam, e convida-os a que falem. Repetem as queixas de faltas de soldos, e acrescentam que em outras capitanias se havia dado uma gratificação à Tropa, e que nesta pelo contrário, tendo-se-lhe prometido pagar, nem isso tinham obtido. Que tinham muito frio, que estavam sem mantas, e vivendo em um quartel sem tarimbas, e deitados pelos chão muito húmido, o que era mui penoso e prejudicial à saúde, que não podiam resistir ao desarranjo, em que viviam com metade de um pão (*) [Como recebiam um dia pão, e outro farinha, por isso contam meio pão por dia.] por dia, e péssima ração de carne, por ser tão magra, se apegava ás paredes, que os trapos com que se cobriam, e esteiras em que dormiam, as tinham destruído em que consequência de embarcarem para o Rio de Janeiro, como se tinha feito publico por ordem, não se tendo efectuado, por sua Ex.ª o estorvar, apesar de já estarem embarcadas três companhias; que eles estavam prontos a servir em qualquer parte que os mandassem, porém queriam a sua paga.
Tendo-os sua Ex.ª escutado urbanamente, passa a animá-los, e persuadi-los, que o não terem ido para o Rio, fora em razão de terem chegado novas disposições, e contra ordem para assim o executar, que se lhe havia de pagar, que estivessem contentes, que àqueles, que aqui quisessem continuar o serviço, se lhe dariam hortas aos casados e por fim procura sua excelência fazer-lhes ver, que em alguns pontos das suas queixas havia dificuldades, que ele não podia remover, e que era absurda a desconfiança, em que estavam a seu respeito; que ele contava, como era de esperar, fossem sempre dignos soldados, e que merecessem o agradecimento da nação, como tinham merecido até ao presente. Replicam que queriam ser pagos por letras bem como os oficiais. Segue sua excelência dizendo-lhes, que os oficiais se sujeitavam a um alto rebate, que eles o não podiam sofrer, nem ele general passar letras de pequenas quantias. Estando a romper a alva (**) [Seriam aproximadamente cinco horas e um quarto [0515h].] e havendo já concorrência de povo na estrada, roga o coronel a sua excelência queira retirar-se, ao que anui, e seguindo para a Praça, marcha o coronel, com regimento para o seu acantonamento, acompanhando-o o coronel Flangini, no maior sossego, e na melhor ordem, chega às 6 horas, e recolhem-se as companhias nos seus respetivos quartéis sem a menor novidade.
Á vista deste relatório tão verdadeiro, como exato, seria escusado nada adicionar, mas o coronel julga de justiça ajuntar algumas reflexões, que o mesmo objeto parece apontar. É bem certa, e clara a falta, que este Regimento cometeu, mas que moral, disciplina militar não é preciso haver em seu corpo para retrogradar do seu delirante desacerto, e parar depois dos primeiros passos! É mais fácil conservar sucessiva e pacífica ordem, do que fazer reviver a ordem quebrantada. Lisonjeia ver triunfar o respeito, e a subordinação mesmo a par do erro, e mostrar-se este corpo digno mesmo na sua falta. É nas circunstâncias difíceis que se prova o verdadeiro espírito, e conceito de um corpo. O perigo apura o merecimento; nisto se prova quanto pode a boa educação militar com bons soldados; e é de esperar que este acontecimento não seja mais que ligeira nuvem nos belos dias da sua existência militar.
Cumpre igualmente não deixar em silencio que o seu coronel tinha já repetidas vezes dirigido representações tocantes aos sofrimentos dos soldados, e bem que algumas não pudessem ter pronta solução, ignora a fatalidade porque outras não foram escutadas em tempo oportuno, como o foram imediatamente depois deste triste facto. Longe da sua ideia querer por tais reflexões disfarçar a gravidade em si de tal procedimento no seu regimento; mas é justo que a verdade apareça e que se pese o bem e o mal. Desta maneira julga ter praticado e satisfeito ao que se tinha proposto. Montevideu, o l.° de Novembro do ano de 1821.
João Crisóstomo Calado
RIO DE JANEIRO NA TYPOGRAPHIA NACIONAL.
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