quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Na Estrada de Montevideu



No final de 1814 foi mandada aprontar uma divisão de voluntários, a ser composta de pouco menos de 5000 militares das três armas, com o objetivo de intervir no sul do Brasil. Este blogue é uma humilde contribuição para o conhecimento da história da Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, e depois d'El-Rei, entre 1815 e 1824, assim como das tropas da Capitania do Rio Grande.
A campanha de 1816 foi um esforço conjunto de mais unidades do Exército do Brasil e de Portugal num teatro de operações que ia desde a costa atlântica à costa do rio Uruguai, com quatro colunas distintas.
Apesar de adotar uma perspetiva portuguesa do conflito, este blogue procura também a perspetiva oriental a fim de traçar a mais fiel possível descrição dos acontecimentos desta guerra.

AS BATALHAS
As ações, sítios e batalhas da campanha, com ligação aos artigos disponíveis sobre elas, com ênfase forte nos memorialistas.
AS BIOGRAPHIAS
Em constante atualização, aqui pode encontrar ligações à biografia de alguns dos militares, portugueses e federais.
OS MOMENTOS
Os artigos sobre momentos que não envolvem combate.
OS VOLUNTARIOS
Listas e caracterização dos militares da Divisão dos Voluntários Reais.
AS TÁCTICAS
Os artigos predominantemente da análise tática militar.
AS MEMORIAS
As vozes dos combatentes e testemunhas dos eventos.
UMA BIBLIOGRAPHIA 

1815 | 1816 | 1817 | 1818 | 1819 | 1821 | ... | 1823

Embarque da DVR a 29 de Maio de 1816, na Praia Grande (J. B. Debret)

Carta Régia aos governadores do Reino (7 de dezembro de 1814)

Governadores do Reino de Portugal e dos Algarves.

Amigos. Eu, o Príncipe Regente vos envio muito saudar, como aqueles que amo e prezo. Achando-se finalmente terminada a custosa luta, em que entrarão as potências aliadas pela salvação, e liberdade da Europa; e devendo hoje esses reinos a sua independência, e segurança ao incomparável valor, e disciplina do Exército, que ora coberto de glória acaba de voltar ao seu país, aonde é de esperar, e muito para desejar, que não se requeira tão cedo o emprego de uma tão considerável força armada. 

Sendo ao mesmo tempo notória, e inegável a urgente necessidade que se apresenta nesta ocasião de pôr o importante continente do Rio Grande de São Pedro a salvo de qualquer insulto, ou intenções hostis da parte dos povos do Rio da Prata, onde posto que exista um governo incerto, e instável; tem contudo no meio das suas dissensões, e divisões de partidos, exercido o desenvolvimento militar, e aumentado por isso mesmo a maça da Força, a ponto que é já muito superior àquela, que regularmente se poderia destinar á defesa daquele continente, a respeito de cujos habitantes não deixaram semelhantemente de empregar tudo que são meios sediciosos; exigindo portanto todas estas considerações que se tornam sem perda de tempo aquelas prudentes medidas de precaução, que sejam conducentes a preservar a integridade, e segurança de uma província, tanto mais interessante, quanto dela depende a subsistência da maior parte das capitanias marítimas deste Estado do Brasil.

Tenho determinado, por todos estes respeitos, que desse Reino se enviem com a maior brevidade possível duas brigadas de caçadores, compostas na conformidade do plano, que com esta mando remeter, a qual tropas se deverá sempre considerar como destacada do Exército desse reino, aonde haverá de voltar logo que cessem os motivos, que ora fazem necessária esta medida, ordenando igualmente que se denominem = Voluntários Reais do Príncipe =, por ser esta a denominação, que julgo mais própria dar-lhes, quando estou certo da boa vontade, e satisfação, com que esta tropa se prestará a embarcar para uma expedição que se dirige a firmar a segurança de uma parte daquela mesma monarquia, por cuja independência arrostou até agora toda a sorte de perigos, e trabalhos; sendo indubitável que por esta minha real resolução ficará consolidada de uma maneira permanente aquela prosperidade, que deve resultar da segurança dos mútuos interesses, e relações entre este Estado do Brasil, e esses reinos, que enlaçam necessariamente a força, e o poder destas duas grandes partes da monarquia portuguesa. 

Pela Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha tenho mandado expedir nesta mesma ocasião as ordens convenientes para os transportes; e pela Repartição do meu Real Erário se dirigem aquelas, que devem estabelecer, e regular os meios necessários para a manutenção desta Tropa, durante a sua permanência neste continente. 

O que tudo me pareceu participar-vos para vossa inteligência, e para que assim se execute, com aquela prontidão, atividade, e zelo, que tanto tem caracterizado a conduta desse governo.

Escrita no Palácio do Rio de Janeiro em sete de dezembro de mil oitocentos e quatorze.

Príncipe 


Fonte: Arquivo Histórico Militar, DIV-2-01-06-03

Carta Régia ao marechal marquês de Campo Maior (Beresford) (7 de dezembro de 1814)

Honrado e marquês de Campo Maior, e marechal comandante em chefe dos meus reais exércitos e amigo. Eu, o Príncipe Regente, vos envio muito saudar como aquele que amo e prezo. Havendo determinado pela carta régia que em data de hoje dirijo aos governadores do reino e que por eles vos será comunicada que daí se enviem com toda a brevidade para este continente duas brigadas de caçadores na conformidade do plano que acompanha a citada carta régia, na qual vereis os ponderosos motivos que me determinaram a ordenar esta medida. 

Tenho a mais bem fundada confiança de que, na execução dela tomareis aquela ativa parte e cooperação que é própria do zelo, que haveis sumamente mostrado pela sorte da monarquia portuguesa e pela segurança e independência dos meus estados. 

E sendo certo que às vossas fadigas e sábias direções se deve a glória, reputação e respeito de que hoje goza o meu exército na Europa, não menos lisonjeiro será para vós que este bem se torne transcendente as tropas deste continente pela comunicação da sua boa disciplina, resultando por consequência que dos vossos trabalhos em Portugal se derivará também a grande vantagem de se conservar a integridade e segurança desta tão interessante parte dos domínios da minha coroa. O qual ? me ??? participar-vos para vossa inteligência e para que assim se cumpra na parte que vos toca, Escrita ??? no Palácio do Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 1814.

Príncipe

Para o honrado o marquês de Campo Maior

Fonte: AHM-DIV-2-01-06-04


Ofício ao marquês Monteiro Mor (9 de dezembro de 1814)

Ilustríssimo e excelentíssimo senhor

Pela carta régia que sua alteza real o Príncipe Regente, meu senhor, dirige nesta ocasião a esse governo, verão os governadores do reino os motivos ponderosos que determinaram o mesmo augusto senhor a ordenar a medida a que ela se dirige, e não podendo sua alteza real por isso mesmo duvidar um momento da atividade e interesse com que esse governo se ocupará da execução destas reais ordens, procedendo imediatamente à organização do corpo de tropas que ora mando passar a este continente, na conformidade do plano que acompanha a citada carta régia de maneira que estejam em estado de poder embarcar logo que aí se achem reunidas e prontas as embarcações destinadas para o seu transporte. É sua alteza real servido mandar declarar a esse governo que considerando o mesmo senhor as circunstâncias que concorrem na pessoa do marechal de campo Carlos Frederico Lecor, o tem destinado para comandante deste corpo, o qual por conseguinte deve ser formado de acordo com este oficial, para o que cumpre que neste sentido expressa o governo as ordens necessárias ao marechal marquês de Campo Maior, a que sua alteza real também escreve nesta ocasião a carta régia junta, que os governadores lhe transmitirão aos mesmo tempo que lhe dirigem as ordens de que se trata.

Àquele oficial pois destinado a tomar o comando desta divisão, pareceu a sua alteza real que com justo motivo deveria pertencer a escolha dos oficiais que ela deve conter, não duvidando o mesmo augusto senhor de que ele procederá neste assunto com aquela honra e imparcialidade que é própria do seu caráter, e como tal determina sua alteza real que os governadores do reino assim lho intimem, e o participem ao marquês de Campo Maior, que certamente não deixará de reconhecer quanto é justo, e conforme à boa ordem do serviço começar em tal organização por dar um semelhante testemunho de confiança ao chefe do corpo.

Como esta medida abrange um objeto em que interessa essencialmente a causa da nação em geral, e para o qual por isso mesmo é de presumir que se manifeste o assentimento público, ordena sua alteza real que os governadores do reino principiem por fazê-la conhecer não somente ao Exército, mas a todos em geral, evitando por este modo qualquer mal entendida interpretação que se pretenda dar a tão importante deliberação, a respeito da qual será de modo algum conveniente que esse governo entre em ulterior explicação com qualquer membro do corpo diplomático, porquanto nesta parte se reserva sua alteza real fazer à corte de Madrid, e de Londres, aquelas comunicações que parecerem próprias e análogas às suas atuais relações políticas; e agora mesmo manda escrever ao seu enviado D. José Luís de Sousa Botelho, a fim de fazer uma abertura amigável a este respeito, apontando (se a Espanha quiser mandar tropas) o modo possível de cooperarem utilmente as forças das duas potências contra os insurgentes das províncias do Rio da Prata. O que sua excelência fará presente nesse governo para sua inteligência e devida execução.

Deus guarde a vossa excelência, Palácio do Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1814.

Marquês de Aguiar

Sr. Marquês Monteiro Mor

Fonte: AHM-DIV-2-01-06-02

Notas finais do Plano de organização da Divisão de Voluntários Reais (7 de dezembro de 1814)

[Notas finais do Plano]

Para a organização destas brigadas devem preferir os oficiais, oficiais inferiores e soldados dos corpos de caçadores, que para isto se oferecerem, e que forem robustos e bem morigerados, sendo indispensável em todo o caso que daqueles corpos de caçadores se extraiam tantos indivíduos quantos sejam necessários para organizar 12 companhias, na conformidade deste plano. 

Quando, porém, se não apresentem, contra toda a expectação, soldados voluntários para a organização deste corpo, permite sua alteza real que a sua força se preencha com soldados que tiverem tido uma deserção simples, de que já fossem perdoados por alguma ocorrência; ainda aqueles que tiverem sido sentenciados, ou estiverem no caso de o ser, por aquele delito.

E quando ainda não seja  // suficiente este arbítrio se fará a nomeação dos oficiais, oficiais inferiores e soldados que forem precisos, tirando-se por destacamento de cada um dos corpos do Exército, por uma escolha acomodada às leis que o regulam, verificando-se assim a composição desta divisão com a força ordenada.

O general que deve comandar esta divisão, por isso mesmo que é responsável pelo bom serviço dela, repugnará receber os indivíduos que lhe forem mandados pelos comandantes dos corpos, se lhes notar reconhecida inaptidão e, em tal caso, o representará ao marechal comandante em chefe do Exército, a fim de que este dê a tal respeito a necessária providência.

Este corpo de caçadores assim organizado receberá o seu competente armamento, e terá o uniforme dos batalhões de caçadores de Portugal n.º 3, 4, 6 e 11.

Para a organização da cavalaria se praticará o mesmo que fica dito a respeito da infantaria, e os soldados trarão consigo os seus respetivos armamentos, tanto pertencentes ao homem como ao cavalo.

O corpo de artilharia sairá igualmente com o seu fardamento, e se lhe entregarão as bocas de fogo e mais petrechos constantes do mapa incluso. //

Esta divisão terá dois auditores de brigadas, dos quais um será intendente geral dos víveres, e outro dos transportes.

Tendo sua alteza real ordenado que esta divisão se considere sempre como pertencente ao Exército de Portugal, a onde deverá regressar, manda sua alteza real declarar que os indivíduos que a compõem serão no seu regresso incorporados de novo aos corpos a que pertenciam, admitidos ali nas patentes em que se acharem então. E quantos aos soldados, se a esse tempo não quiserem continuar a servir ou não puderem fazê-lo por falta de saúde, serão reformados com o soldo por inteiro, ficando isentos dos cargos públicos e do alistamento de milícias.

Por esta disposição fica entendido que a gente que compõem [sic] esta divisão deve ser dada nos mapas do Exército de Portugal como praças existentes fora dos corpos, e notada a oficialidade com aqueles postos em que ora entrarem no serviço da divisão, devendo ficar, portanto, no Exército de Portugal diminuído o número de soldados, oficiais inferiores e oficiais que corresponde aquele que forma a totalidade deste destacamento.

As promoções nesta divisão serão sempre feitas a favor dos indivíduos que nela têm praça, e no sistema de disciplina e regímen // económico deste corpo se seguirão estritamente as regulações e ordens gerais organizadas para o Exército de Portugal em tudo aquilo em que elas forem conciliáveis com o sistema e estabelecimentos existentes no país.

Sua alteza real permite que com esta divisão possam vir as lavadeiras que se julgarem necessárias para o arranjo e asseio da tropa.

Palácio do Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 1814.

Marquês de Aguiar


segunda-feira, 11 de março de 2024

Diario de la Comision cerca de S. E. el Baron de la Laguna (Lucas J. Obes, 17-27 de fevereiro de 1823)

[Autor: Lucas José Obes (1782-1838), Conselheiro de Estado]

[Datas limite: 17 a 27 de fevereiro de 1823]


Febrero de 1823

Dia 17. [Colónia de Sacramento]

Por la noche desembarque en la colonia, y me avisté con los emigrados de Montevideo d. Jose Bejar, d. Geronimo Bianqui, d. Timoteo Ramos, y otros, de quienes supe el estado de la Campaña, y Exercito situado en Canelones.

Dia 18.

Expedí un charque a d. Nicolas Herrera, avisándole de mi arrivo, y objetos que me conducían desde [Rio de] Janeyro en Comision de S. M. Y.

Dia 19.

Visité al cabildo de la Colonia, y demás autoridades, à quienes informe del animo e intención resuelta en que se hallaba S. M., de sostener à sus fieles súbditos de esta Provincia con todas las fuerzas, y recursos del Ymperio, recomendándoles quanto convenia propagar estas ideas para consuelo y satisfacción de los hombres que por un concepto contrario vacilaban en sus opinions.

Dia 20.

No pareciendo contra todos mis cálculos el expreso, que conducia la respuesta de d. Nicolas Herrera a mi aviso del 18, me puse en viage acompañado del Mayor Guizos de ynfanteria, y el capitán de artillería [Joaquim] Felipe Lamprea, ambos europeos, con quienes emplee los mismos oficios que con las autoridades de la colonia, aprovechandome de mi curiosidad, y la de las gentes que me hospedaban en el transito p.ª establecer la opinión conveniente al mejor suceso de la guerra.

Dia 21. [Canelones]

Llegue al Quartel general, y entable mis gestiones empezando por uma entrevista con el Baron de la Laguna [Carlos Frederico Lecor], y el Sindico general don Tomas Garcia de Zuñiga, a quien impuse de los poderosos motivos q.e S. M. Y. havia tenido para mirar con disgusto la conducta del  Baron, y temer que su apatía conduce à su ultima anima los negocios de la provincia que se hallaba presente por lo que haciendo ver el diploma de mi comisión les intime seriamente la necesidad de marchar al enemigo y comenzar las hostilidades, ò declarar que esto no era posible, por que S. M. Y. entonces sabría disponer lo conveniente à la salud del Estado, y el decoro de las armas lastimado por una banda de anarquistas.

No es fácil de concebir la sensacion que hizo este discurso, adornado de reflexiones contra las diferentes validas que podían encerarlo. El Baron expuso q.e al salir de la Plaza solo tenia 200 y mas hombres del continente sin armas, caballos, ni municiones; luego V. E. no debiera salir de la Plaza (le repuse) por que S. M. Y. ordenó este movimiento, como lo dice la carta regia de 20 (?) de Agosto, p.ª estrechar al enemigo dentro de Montevideo, y después obligarlo por hambre a ceder este punto, cosas todas que requieren gente, armas, municiones, etc.ª. El Sindico salió al encuentro de esta observación, diciendo que el Brigadier [Manuel] Marques [de Sousa] se havia iludido creyendo y haciendo creer que tenia ochocientos hombres, y toda posibilidad para romper con el enemigo, hecho que después ha confirmado don Nicolas Herrera, y no desmintió el mismo Sñr. Marquez [Manuel Marques de Sousa]: en conclusión, yo hice presente al Baron, y al mismo Sindico quanto era para extrañar que S. M. Y. hubiese ignorado hasta el día las privaciones de su Exercito del Sud, pues de saberlas seguramente hubiera primero atendido a remedialas, que a embiar cartas Regias excitando las autoridades al cumplimiento imposible de un Reales Mandatos [sic]. Para prueba mostré los transportes detenidos en Maldonado, y no callé las ordenes expedidas últimamente // à las Provincias limítrofes: pero como mi objeto no era hacer de Académico, corté este inútil certamen volviendo à mis principios, que reduxe así: o tenemos, o no tenemos medios p.ª executar lo que S. M. ordena; si lo primero, (ilegível) ya, y la Plaza siente el rigor de un asedio; si no tenemos, dígase con franqueza, y yo me regreso à la corte con esta noticias; pero entiéndase que S. M. Y. aunque no quiere imposibles, desea vencer dificuldades, y para conseguirlo quando así conviene à la gloria del Ymperio, no sabe perdonar sacrificios.

Gastese quanto fuere preciso, pidare lo que falte, que yo me constituyo garante de las revoltas. El Baron disso que estaba à punto de marchar sobre la Plaza con dos mil hombres del continente y la Provincias, y en efecto a las diez de la noche estaban desalojados los quarteles del Canelon con no pequeño placer de quantos se interesan en el mejor servicio de S. M. Y. y el triunfo de sus armas.

Dia 22. [Las Piedras/Canelones]

Me dirigí al Quartel General establecido en las Piedras (cinco leguas del Canelon) y haviendo hecho conocer al Brigadier Marquez la naturaleza de mi comisión, los deseos del Ministerio, y la necesidad urgente de acabar con el enemigo antes que algún suceso inesperado viniese à destruir los trabajos del Exercito, y los planes del Gobierno, convenimos en q.e pasados tres días comenzarían las hostilidades, (…) se tomaría una resolución decisiva conforme à las ordenes de S. M. Y., y aunque este ofrecimiento viniese envuelto en las mismas disculpas que ya expuse, sobre la conducta del Baron, y de cierta acrimonia que fuè preciso calmar [ilegível] por bien perdido el tiempo pasado, à tal que se aprovechase el futuro, volví a Canelones para activar otras operaciones no menos importantes que las del Exercito, aunque de un orden enteramente diverso. Un plan de policía rural para contener à los aspirantes de la Campaña, varios decretos en beneficio del Comercio, un periódico, etc.ª etc.ª eran los objetos que me llamaban à este punto.

Dia 23. [Canelones]

Lo pase en Canelones.

Dia 24.

Volví al Quartel General, observé su situación, y pareciendome oportuno repetir mis gestiones con el Sindico le insté para de su parte instase por un movimiento sobre los puestos casi abandonados del enemigo, no solo para probar la disposición del Exercito Ymperial, y quitar à la Plaza los ganados del vecindario inmediato que pasaría de 3000 cabezas dino para impedir que se armase la milicia del contra-muro, obligada por los anarquistas à desmentir su decision por el orden y la paz del territorio. El Sindico me aseguró que se proyectava un movimiento, y yo habiendo [ilegível] al Baron las providencias del numero 1, regrcie [sic] con la orden para ponelas en planta.

Dia 25.

Celebre una reunion de los señores oidor Decano d. Nicolas Herrera, Yntendente Antonio Gerardo Curado, oidor d. Fran.co Xavier Garcia de Zuñiga, y el coronel graduado Jose Pedro d’Oliveira, y haviendoles expuesto mis ideas relativas al movimiento que disse antes, y en general discutido las que cada uno se ha formado en orden al plan de campaña, resolvimos que el Sñr Garcia pasase al campamento, y tuviese una explicacion franca con el Sindico su hermano para que este hiciera presente al Baron de la Laguna quanto se arriesgaba en demorar un momento las hostilidades quando de ellas solamente y no solo de la política dependía la salud del Estado.

Dia 26.

Regresó Garcia com noticias positivas del movimento que devía executarse á las doce de la noche, circunstancia por la que suspendí los ofícios num.os 2.º e 3.º, que tendrian aviso en el momento, que parezca preciso para los fines de mi contento.

Dia 27.

Corren noticias de haverse movido el Exercito à las dos de la mañana, pero los detalles son tan confusos e inciertos que no me atrevo à comunicarlos sin la confirmación que se espera por instantes.

Esta acaba de llegar ahora que son las siete de la noche, y el movimiento se hizo llamando la atención el grueso del Exercito Ymperial al del enemigo en frente de su posición, mientras una división de 600 hombres al mando del coronel d. Frutos Rivera entró por un flanco dentro de la línea, y tomó sobre mil y seiscientas cabezas de ganado, tornando unos y otros à sua primeras posiciones después de algún fuego en que hubo siete heridos de la Division del Brigadier Barreto, y un oficial pririonero de las guerillas de los anarquistas.

De la Plaza escriben que d. Alvaro da Costa ha ordenado al consulado despida los transportes que para el retorno de la Division se aprestaron en B.os Ayr.es y Montevideo, y que allí corren voces de estar à la vista de Maldonado la esquadra ymperial.

Canelon, febr.º 21 de 1823

L. Obes


Fonte

Arquivo Histórico do Itamaraty, BR DFMRE RIO-AHI-SNEIB-FIM-ROPFJ-Prov-Cis-Info_M242-L04-P04_1823-02

sábado, 12 de novembro de 2022

Reorganização da DVR, Relação de Unidades e Oficiais (2 de maio de 1816)


Com base numa proposta do marechal General Beresford que já vinha de 1815, a Divisão dos Voluntários Reais do Príncipe reorganiza-se, em Julho de 1816, tendo sido enviadas cartas que chegaram apenas (em 2.º via) após a DVR ter embarcado para o Brasil.

Assim, só no Rio de Janeiro, a 2 de maio de 1816, é que as mudanças são efetuadas de facto na Divisão de Voluntários Reais, agora de  d’El-Rei, por D. João VI ter ascendido ao trono por morte de sua mãe, D. Maria.

Principais alterações:

- A partir do 3.º Batalhão de Caçadores (mais as duas últimas companhias do 1.º Batalhão de Caçadores), forma-se o 1.º Regimento de Infantaria, a 10 companhias.

- A partir do 4.º Batalhão de Caçadores (mais as duas últimas companhias do 2.º Batalhão de Caçadores), forma-se o 2.º Regimento de Infantaria, a 10 companhias.

- O 1.º e 2.º Corpo de Cavalaria funde-se no Regimento de Cavalaria, a 12 companhias.

É com esta formação que a Divisão embarcará a 29 de maio, com direção a Santa Catarina. A relação apresentada de seguinte contém quase três centenas de oficiais. A ortografia dos nomes está modernizada.


DIVISÃO DOS VOLUNTARIOS REAIS DE EL-REI

[280 oficiais]


ESTADO MAIOR [25 oficiais]

Comandante em Chefe

TenGen. Carlos Frederico Lecor


Ajudantes de Ordens (CeC)

TenCor. João Pedro Lecor (Gov Pç. Albufeira)

Maj. José Ferreira da Cunha

Maj. António Pinto de Araújo Correia (Caç.11) 

Cap. D. José Miguel de Noronha 

Cap. José Pedro de Faria de Lacerda (Cav. 10)


Ajudante General e Secretário Militar

MarCamp. Sebastião Pinto de Araújo Correia 


Ajudantes de Ordens do Ajudante General)

Cap. António Maria de Lacerda (Castello-Branco) (Cav.1)

Cap. Francisco Pinto de Araújo (Corrêa) (Inf.15)


Deputado do Ajudante General - TenCor. D. Álvaro da Costa (Inf.11)

Deputado do Ajudante General – Maj. Joaquim Cláudio Barbosa Pita

Assistente do Ajudante General - Ten. Frederico Ernesto Krusse (Inf.6)

Assistente do Ajudante General - Cap. António Pedro Lecor (1.º Ten, Veteranos)

Assistente do Ajudante General – 1.º Ten. Francisco Frederico Agorreta (Art. 3)


Oficial Maior da Repartição do Secretario Militar - Amaro José Ferreira


Quartel Mestre General

Brig. Bernardo da Silveira Pinto


Deputado do Quartel Mestre General - Maj. Miguel António Flangini 

Deputado do Quartel Mestre General - Maj. Filipe Neri Vital Gorjão 

Assistente do Quartel Mestre General - Ten. Jacinto (Pinto) d’Araújo Corrêa (Inf.6) 

Assistente do Quartel Mestre General - Ten. Gil Guedes Corrêa 


Auditor Encarregado da Repartição de Víveres – António Gerardo (?) Curado de Meneses (Juiz de Fora de Aldeia Galega)

Auditor Encarregado da Repartição de Transportes – Manuel da Costa Monteiro (Auditor do Depósito Geral de Recrutas de Infantaria)

Oficial Maior da Repartição do Secretariado Militar – Amaro José Pereira (Quartel Mestre, Art. 4)


Engenheiros

TenCor. Joaquim Norberto Xavier de Brito

TenCor. Francisco António Raposo


* * * 


1.ª BRIGADA DE VOLUNTÁRIOS REAIS [95 oficiais]

Comandante - Brig. Jorge de Avilez Zuzarte Ferreira de Sousa (Inf. 5)

Major de Brigada - Ten. José Leonardo Teixeira Homem (Cav. 4)

Cirurgião Mor - honras de Maj. Alexandre Luís Leite (Inf. 16)

Capelão - Fr. Gaspar da Rocha (Inf. 15)


1.º Regimento de Infantaria

Cor. João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun (Inf.13) 

TenCor. António José Claudino de Oliveira Pimentel (Inf. 5)

Maj. José Pedro de Melo (Inf. 24)

Maj. João Joaquim Pereira do Lago (Inf. 6) 

Ajudante - Ten. Claúdio Caldeira Pedroso (Inf. 17) 

Ajudante – Alf. António de Moura Brito (Inf. 17)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) Francisco de Andrade Taborda

Cirurgião-mor (honras de Capitão) José Joaquim Teixeira 


Quartel Mestre - João António Ribeiro Branco (Caç. 7)

Quartel Mestre – José Maria de Azevedo (Caç. ?)


1.ª Companhia - Cap. Ignacio da Cunha (Inf. 3)

2.ª Companhia - Cap. Carlos Hodge

3.ª Companhia - Cap. José Joaquim Pacheco (de Avelar) (Inf. 4) 

4.ª Companhia - Cap. Pedro António Rebocho (Inf. 23)

5.ª Companhia - Cap. José António Freire (Inf. 20)

6.ª Companhia - Cap. Alexandre Machado Paes (Inf. 21?) 

7.ª Companhia - Cap. João Rodarte da Gama Lobo (Inf. 10)

8.ª Companhia - Cap. António Duarte Pimenta (Inf. 18)

9.ª Companhia - Cap. José Cabral de Abreu Lima (Inf. 16) 

10.ª Companhia - Cap. João de Avilez Zuzarte (Inf. 2) 


Tenentes

Sebastião Lobo (de Vasconcelos) (Inf.9)

António Silvestre de Sousa (Inf.2)

António Manoel de Meirelles (Inf.3)

José de Magalhães (da Costa) (Inf.15) 

António Aniceto Cardoso (de Figueiredo) (Inf.3) 

Hipólito Cassiano de Paiva (Inf.7) 

Francisco Xavier da Cunha (Inf.19) 

António Basílio Garcês (Inf.19)

Domingos Ciríaco Avondano (Inf.9)

Caetano Cardoso de Lemos (Inf.6)


Alferes

Luís Leite de Castro (Reg. Mil. Guimarães)

António Bernardino Geraldo (Inf.6) 

Luiz Xavier Valente (Inf.10?)

Rodrigo de Sá Valente (Inf.10)

António José de Araújo (Inf.16)

António de Vale Salazar e Sousa (Inf.4)

António Luiz Ribeiro (Inf.4)

António Felix de Menezes Coelho (Inf.4)

Joaquim José Pereira (Inf.13)

José de Macedo (Inf.15)

Francisco Xavier da Costa

António Mendes Belo (Inf. 15)

Luís António Ribeiro Bonjardim

José Francisco da Maré

Jerónimo Ezequiel da Costa Freire

Carlos Frederico Krusse

João de Sousa (Inf.10)

Joaquim da Fonseca e Castro (Inf.10)

2/5/16: João de Sousa Quevedo Pizarro (2.º Reg Inf, DVR)

José de Amorim de Azevedo (1.º Bat Caç, DVR)


1.º Batalhão de Caçadores

TenCor. Manuel Jorge Rodrigues (Caç. 1) 

Maj. Jerónimo Pereira de Vasconcelos (Caç. 12) 

Maj. Caetano Alberto de Sousa Canavarro (Caç. 4) 

Cirurgião-mor (honras de Capitão) Francisco Bernardo de Santana (Caç. 6)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) Joaquim José Barrão (Caç. 8)

Ajudante - Ten. José Anastácio (Caç. 6)

Quartel Mestre - José António Fernandes (Caç. 6) (Sarg)


1.ª Companhia - Cap. João Teixeira Vieira de Queiroz (Caç. 12) 

2.ª Companhia - Cap. Sebastião da Cunha Ferraz (Caç. 4)

3.ª Companhia - Cap. João Manuel de Almeida (Caç. 11) 

4.ª Companhia - Cap. Sebastião Navarro (Caç. 6) 

5.ª Companhia - Cap. Luís de Vasconcelos Lemos Castelo-Branco (Caç. 4) 

6.ª Companhia - Cap. Lucas da Costa Pimenta (Caç. 4) 


Tenentes

Luiz Manuel de Jesus (Caç.8) 

José dos Santos Pereira (Caç.7) 

João da Cunha Lobo (Barreto) (Caç.4) 

António Maria de Gouveia (Caç.2) 

António Osório de Magalhães (Caç.1)

Filipe Corrêa de Mesquita (Caç.6)


Alferes

João Velez da Gama Lima (RegMil VViçosa)

António Joaquim da Silva Pacheco (Caç.3)

José António Furtado (Caç.5)

Francisco Inocêncio

António Jacinto da Costa Freire

António Mariz Carneiro (Caç.9)

António Ezequiel Cabrita (Caç.8)

José Martins Taveira (Caç.6)

António José Moreira (Caç.7)

José Vieira Dias (Caç.10)

José Maria da Paz (Caç.2)

Joaquim Rodrigues da Costa Simões


* * *


2.ª BRIGADA DE VOLUNTÁRIOS REAIS [94 oficiais]

Comandante - Brig. Francisco Homem de Magalhães Quevedo Pizarro (Inf. 16)

Major de Brigada - Cap. Pedro Pinto de Araújo Correia (Caç. 3)

Cirurgião Mor - honras de Maj. José Pedro de Oliveira (Caç. 6)

Capelão - Padre José Joaquim Pereira


2.º Regimento de Infantaria 

Cor. Francisco de Paula de Azeredo (Inf.8)

TenCor. João Crisóstomo Calado (Inf. 20) 

Maj. José Maria da Silveira (Inf. 18)

Maj. Guilherme Cotter (Inf. 9)

Ajudante - Ten. Leonardo da Sousa Leite (Inf. 13)

Ajudante – Alf. José Joaquim Antunes (Inf. 18)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) – Manuel Alexandra da Mota (Caç. 11)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) – Bernardo Machado da Cunha (Caç. 12)

Quartel Mestre - Bernardo José Xavier (Caç. 12)

Quartel Mestre – José Maria Picanço


1.ª Companhia – [vago]

2.ª Companhia - Cap. Francisco da Paula Esteves (Inf. 15) 

3.ª Companhia - Cap. José António Franco (Inf. 15)

4.ª Companhia - Cap. Manuel Jeremias Pinto (Inf. 17)

5.ª Companhia - Cap. António Joaquim Henriques Lobinho (Inf. 4) 

6.ª Companhia - Cap. Tristão de Araújo Vasconcelos (Inf. 21) 

7.ª Companhia - Cap. Duarte Cardoso de Sá (Inf. 12) 

8.ª Companhia - Cap. Salustiano Severino

9.ª Companhia - Cap. João Luís Pereira de Castro (Inf. 6) 

10.ª Companhia - Cap. Teotónio Nobre (Inf. 15) 


Tenentes

Francisco de Paula Cabrita (Inf.2) 

Luiz Emidio de Castro (GR Polícia)

João de Mattos (Maia) (Inf.15)

António José de Carvalho (Inf.3)

Henrique Luiz da Fonseca (Inf.2) 

João António de Abranches (Inf.7)

José Caetano Vivas (Inf.8) 

Francisco Zeferino Felgueiras (Inf.6)

João Pedro Xavier Ferrara (Inf.19) 

Joaquim da Sousa Pinto (Cardoso) (Inf.3)


Alferes

José Ignacio Burguete (Inf.13)

Ayres José Seromenho

José Ricardo Aparício (Art Nacionais Lx Ocidental)

Joaquim José Maria Parate 

António Caetano de Sousa Macedo

José Maria de Maré

Caetano José Vianna

João Ignacio Xavier (Art. Ordenanças)

Pedro José Baptista (GR Policia)

Manoel Esperidião da Silva (Inf.19)

Lôpo José Corte-Real (Inf.5)

José Joaquim Antunes (Inf.18)

João de Mattos Coatrim (Inf.8)

Francisco António de Moraes (Inf.12)

Rodrigo José da Silva Vieira

José Augusto de Carvalho

José Joaquim do Amaral (Inf.11)

José Manoel Peres (Inf.22)

José Hermenegildo Pereira de Horta (Inf. 16)

Fernando Homem de Vasconcelos

[2.5.1816:] Sebastião Correia da Costa (1.º Bat Caç., DVR)

Bernardo da Silva Sotomaior (Art, DVR)


2.º Batalhão de Caçadores

TenCor. Francisco de Paula Rosado (Caç. 11?)

Maj. João José de Moraes (Caç. 6) 

Maj. André McGregor (Caç. 4)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) José Miguel Neves (Inf. 14)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) José Rebolido Pinheiro (Caç. 8)

Ajudante - Ten. Francisco Xavier da Cunha (Inf. 19)

Quartel Mestre - António Inácio de Seixas (Caç. 8) (Sarg.)


1.ª Companhia - Cap. José Maria da Rocha (Caç. 12)

2.ª Companhia - Cap. Domingos de Almeida da Costa (Caç. 12)

3.ª Companhia - Cap. Miguel Correia de Freitas (Caç. 12)

4.ª Companhia - Cap. José Maria de Araújo (Caç. 3)

5.ª Companhia - Cap. Vicente José de Almeida (Caç. 7) 

6.ª Companhia - Cap. José de Vasconcelos (Caç. 8)


Tenentes

José Fernandes dos Santos (Caç.8)

João Teixeira de Macedo (Caç.4) 

Manuel de Sousa Pinto de Magalhães (Caç.11) 

Manoel Eleutério (Caç.12)

José Osório de Magalhães (Caç.1) 

Gaspar José de Brito (Caç.5)


Alferes

Sebastião Vaz da Costa

José Joaquim de Magalhães Fontoura

José Joaquim Correia (Artilheiros Nacionais Lx Ocidental)

José Marques Salgueiros (Caç.9)

Manoel Joaquim Maria (Caç.11)

Gregório José dos Santos (Caç.1)

Luiz Pinto (Caç.3)

Manoel António da Fonseca (Caç.12)

Manoel José (Caç.5)

José da Cruz de Freitas (Caç.4)

Francisco Esteves de Figueiredo (Inf.17)

António Inácio (Inf.4)


* * * 


Regimento de Cavalaria [53 oficiais]

Cor. António Feliciano Teles de Castro Aparício (Cav. 1)

TenCor. António Manoel de Almeida Morais Pessanha (Cav. 6)

TenCor. João Vieira Tovar de Albuquerque (Cav.9) 

Maj. Joaquim Claúdio Barbosa Pitta (Cav.3)

Maj. António de Castro Ribeiro (Cav.3)

Maj. João Nepomuceno de Lima (Cav.4) 

Maj. Duarte Joaquim Correia (de Mesquita) (Cav.8)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) João Ferreira de Almeida (Inf. 13)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) Joaquim António Pinto (Inf. 19)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) Julião José de Almeida (Inf. 16)

Cirurgião-mor (honras de Capitão) José Celestino da Costa (Inf. 1)

Picador (honras de Tenente) José Pedro Lobo (Legião Tropas Ligeiras)

Ajudante – Alf. António de Sousa Florindo (Cav. 12)

Ajudante – Alf. João Tavares (Cav. 4)

Quartel-Mestre - Duarte José da Cruz (Cav.7)

Quartel-Mestre - Francisco Nunes do Amaral (Cav.1)

Capelão - José Pinto dos Santos (Inf.21)

Capelão - Manoel Martins (Caç.4)


1.ª Companhia - Cap. José António Esteves de Mendonça e Sá (Cav.1)

2.ª Companhia - Cap. António de Cerqueira (Cav.9)

3.ª Companhia - Cap. João de Nepomuceno (Isidro) de Macedo (Inf.11) 

4.ª Companhia - Cap. Miguel Pereira de Araújo (Cav.7)

5.ª Companhia - Cap. Lopo de Vasconcelos Pereira (de Abreu) (Cav.12)

6.ª Companhia - Cap. José Maria de Sá Camelo (Cav. 10)

7.ª Companhia - Cap. Francisco Inácio da Silveira (Cav.8)

8.ª Companhia - Cap. Bento José Duarte (Cav.4)

9.ª Companhia - Cap. José de Barros e Abreu (Cav.1)

10.ª Companhia - Cap. José Maria de Cerqueira (Cav.9)

11.ª Companhia - Cap. Joaquim Antonio de Moraes Palmeiro (Cav.4)

12.ª Companhia – Cap. Filipe Neri de Oliveira (Cav. 4)


Tenentes

José de Melo Sousa e Meneses (GRPolicia)

Fortunato de Melo (Cav.11) 

José Francisco Raposo (Cav.8)

António Ferreira da Costa (Cav. 5)

Manuel Joaquim de Lima Bezerro (?) Praça (Cav. 11)

João Batista de Oliveira (Cav.4)

António Maria Xavier (Cav.4)

João Xavier de Morais (Resende) (Cav.3)

Domingos Egídio de Freitas (Cav. 8)

José de Melo (Cav. 9)

Luís Estevão Couceiro (Cav. 11)


Alferes

Vicente Ferreira Brandão Furtado de Mendonça (Reg Mil Viana do Castelo)

João Gomes da Silva (Cav.1)

Anselmo José de Almeida Valejo (Cav.8)

António José da Rocha (Cav.9)

António Pedro da Rocha (Cav.3)

Carlos Schultz

Francisco António da Silva

Sebastião Rodrigues (Cav.1)

José Dias de Carvalho (Cav.5)

António Figueira de Almeida (Cav.8)

José de Mendonça (Cav.7)

Albino Pimenta de Aguiar Mourão


* * *


Corpo de Artilharia [13 oficiais]

Comandante - Maj. Maximiliano Augusto Penedo (Art.2)

Ajudante - Cap. Vicente Antonio Buys (Art.2)

Qartel Mestre – António José da Costa (Art. 2)


1.ª Companhia - Cap. José Ricardo da Costa (Silva Antunes) (Art.2)

2.ª Companhia - Cap. António José da Silva (Art.2) 


Primeiros-Tenentes

João Caetano Rosado (Art.2)

Joaquim Filipe Lampreia (Art.2)


Segundos-Tenentes

João Ignacio Holbech (Art.1)

Roque António de Faria (Art.1)

Faustino António Jovita (Art.1)

José Dias Serrão (Art.3)

Gabriel António Francisco de Castro (Art.4)

António José Peixoto (Art. 2)


Fonte

- Arquivo Histórico Militar, 2.ª Div. -01-03-05