quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Exército do Brasil: José Joaquim Machado de Oliveira


O capitão José Joaquim Machado de Oliveira nasceu em São Paulo, a 8 de Julho de 1790, filho do  tenente coronel Francisco José Machado de Vasconcelos e de D. Ana Esmerina (Esméria ou Esmênia) da Silva.

Com um ano e meio de idade, o pai assentou-lhe praça mas só em dezembro de 1807, já com 17 anos, foi reconhecido cadete.  É Alferes em 1809, tenente em 1811 e, finalmente, graduado em capitão em 13 de Maio de 1813, pelos seus serviços na Campanha de 1811-12.

Em 1816, com cerca de 26 anos, é capitão de infantaria da Legião de Voluntários Reais, de S. Paulo, e participa com distinção, nos combates do Passo de Yapeyú e na batalha de S. Borja, e, já em Janeiro, na Surpresa de Arapey, sempre sob o comando direto do tenente coronel José de Abreu.

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Fontes
- VV AA, Anno biographico Brazileiro: 2, Volumes 1-3, Rio de Janeiro, Imperial Instituto Artístico, 1876.

Leia também
- Celebração da Paixão de Jesus Christo entre os Guaranys (Março de 1818) (J. J. Machado de Oliveira)
https://dvr18151823.blogspot.pt/2018/03/celebracao-da-paixao-de-jesus-christo.html

domingo, 18 de novembro de 2018

Liga dos Povos Livres: José Fructuoso Rivera


O coronel JOSÉ FRUCTUOSO RIVERA (Y TOSCANA) nasceu a 17 de outubro de 1784 em Durazno, filho do proprietário rural Pablo Hilarión Perafán de la Rivera Bravo e de D. Andrea Toscano. Era também conhecido por D. Frutos.

Alista-se desde logo às forças patriotas em 1811, como Alferes, assistindo à tomada de Colla (hoje Rosário) a 20 de abril, e participando no combate de San José, cinco dias depois, sob o comando de Venancio Benavides. Já como Teniente, incorpora-se no exército de José Artigas no Canelone Chico, cinco dias antes da batalha de Las Piedras, a 15 de Maio de 1811, em que terá participado, sendo graduado em Capitán após a mesma.

Em 1812, combate a primeira invasão portuguesa na zona de Missões, sob o comando de Fernando Otorgués. Participa depois no 2.º sítio a Montevideu, entre 1812 e 1813, em várias ações, ganhando reputação entre os seus pares. Foi ferido numa ação no arroio Seco a 1 de novembro de 1812. A 31 de dezembro, participa na ação do Cerrito, sendo efetivado no posto de capitán por essa altura. 


Em 1813, comanda pela primeira vez colunas independentes das três armas, sendo promovido em seguida a Sargento Mayor, pouco antes da ação de Sótea (esta contra uma força centralista, fiel a Buenos Aires).  Já como Teniente Coronel, comanda as forças federais na batalha de Los Guayabos, onde derrotou um exército de Buenos Aires, a 10 de Janeiro de 1815. É promovido a Coronel da linha do Ejercito Oriental, com o comando do novo Regimiento de Dragones [de la Libertad]. 

Em 1816, com 32 anos, comanda a División de Observacion (ou de La Derecha), na zona de Rocha e Maldonado, destinada a observar e conter a Divisão de Voluntários Reais. Foi anteriormente o governador militar da cidade de Montevidéu por grande parte de 1816, até Setembro, quando sai em campanha.

Comanda as forças federais na batalha de India Muerta, onde é derrotado apesar das suas felizes escolhas táticas, na Ação de Santa Lucia e na observação/sítio a Montevideu, após cair em mãos portuguesas.

Vem a ser, em 1830, o primeiro presidente da República Oriental do Uruguai.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Exército do Brasil: João Vieira de Carvalho


O sargento mor João Vieira de Carvalho nasceu em Olivença, em 16.11.1781, filho do coronel João Vieira de Carvalho e de D. Vicencia da Silva Nogueira de Carvalho. Estudou no Real Colégio dos Nobres. Assentou praça na 3.ª companhia do 2.º Regimento de Infantaria de Olivença como soldado a 10 de Janeiro de 1786, tendo 5 anos, e foi reconhecido cadete dez anos depois, a 10 de Dezembro de 1796.

Foi promovido a alferes em 18 de Fevereiro de 1801 (2.ª companhia), e, depois, a tenente ajudante, em 15 de Agosto de 1805. A 13 de Março de 1806, é promovido a capitão da 3.ª companhia, e é durante esta altura que frequenta Estudos Mathematicos em Lisboa, que tudo indica ser o Real Colégio dos Nobres, mas que poderá ser a Academia Real de Marinha.

Num livro mestre do seu regimento, é referido que ele “foi pela desorganização do exército para o Brasil”. Não é certo quando, mas decerto faz referência aos inícios de 1808 quando o exército português foi licenciado por Junot. De acordo com as informações acerca dos oficiais engenheiros que serviram nas campanhas de 1809 a 1814, João Vieira de Carvalho não é listado, pelo que é de entender que terá partido para o Brasil em 1808.

Em 1809, é promovido a sargento mor do Real Corpo de Engenheiros. Como Sargento Mor faz as campanhas de 1811-1812 e as de 1816-1817, Rio Grande do Sul, sendo promovido a tenente coronel nesse último ano.

Foi barão, conde e finalmente marquês das Lages. Foi ministro da Guerra por quatro vezes.

Leia Também
Transcripto: Informação sobre a situação político-militar das províncias do Rio da Prata enviada ao marquês de Alegrete (João Vieira de Carvalho):
http://dvr18151823.blogspot.com/2018/01/transcripto-informacao-sobre-situacao.html

sábado, 3 de novembro de 2018

A Evasão dos 33 Portugueses (17-25 de Maio de 1817)


A 17 de maio de 1817, 33 militares portugueses, 22 deles da Divisão de Voluntarios Reaes, e 11 do Exército do Brasil, 7 oficiais e 26 sargentos e praças, fazem um buraco na parede traseira da prisão onde estavam, em S. Domingo Soriano, hoje Vila Soriano, 100 quilómetros dentro do rio Uruguai, onde o rio Negro se lhe reúne. 

Tendo prévio conhecimento da permanência ali de uma balandra federal, totalmente equipada, a ideia era tomá-la, não só para navegar à liberdade, mas para negar a munição ao inimigo. Uma balandra, uma espécie de sloop ou chalupa, é um barco à vela adequado à navegação fluvial. De acordo com o alferes Francisco António da Silva, da cavalaria da Divisão, foi o tenente do Estado Maior Jacinto Pinto de Araújo Correia que planeou e liderou a evasão.



O grupo de 33 evadidos, a que adicionaram nove “paisanos” agregados à Divisão, dirige-se, então, à praia no rio Negro, mas não encontrando a balandra esperada, acabaram, em desespero, por se lançar a nado encontrando providencialmente outra lancha. A balandra “5 de Julio” é tomada, apesar de alguma resistência e gritos de alarme da guarnição, e os 42 portugueses podem finalmente tomar o sul, com destino a Montevideu.

Alguns dos prisioneiros já estavam em cativeiro desde o 9 de setembro, prestes a chegar aos nove meses, quando dez cavaleiros das Milícias do Rio Grande (2) e da Legião de São Paulo (8) foram capturados na ação de Castillos. A vasta maioria (23) tinha sido capturada durante o mês de Dezembro, na estrada junto à costa atlântica, na marcha para Montevideu.


Praia, Isla Martin Garcia (fonte Wikicommons)

No dia 19, dia e meio depois, a “5 de Julio”, agora com uma bandeira portuguesa, “as sagradas quinas luzitanas”, “que muito à pressa construiram”, chegou junto da ilha Martin Garcia, que marca a foz do Uruguai e o início do Rio da Prata, 100km a sul do início da jornada. Tendo avistado uma embarcação de guerra que suposeram oriental, a guarnição do “5 de Julio” propôs-se a sua tomada, mas verificou que o mesmo tinha bandeira de Buenos Aires. Após este último susto, as autoridades argentinas facilitaram a chegada dos militares portugueses evadidos, o que vem a acontecer, cinco dias depois, a 24 de maio.

No dia seguinte, Montevideu acorda com frescas notícias extraordinárias. Nesse mesmo dia, o capitão general Carlos Frederico Lecor, em carta a El-Rei Dom João VI, dá nota do extraordinário evento, “um sucesso daqueles que aparecessem de século em século”.
Ainda que a celebração em torno da evasão dos 42 portugueses nos pareça hoje algo exagerada, o seu poder de aumento do moral foi enorme numa divisão que só há apenas quatro meses detinha Montevideu, e após duas sortidas que não ofereceram vantangens e apenas agravaram a questão do abastecimento da cidade.

Jacinto Pinto de Araújo Correia
O oficial a quem todos atribuem a liderança nesta evasão é o tenente Jacinto Pinto de Araújo Correia. A sua captura, a 11 de Dezembro de 1816, cinco meses antes, foi particularmente notória no Exército por duas razões. Primeiro. ele era o irmão do marechal Sebastião Pinto de Araújo Correia, o comandante da vanguarda e n.º 2 da Divisão. Segundo, a captura deu-se 3 dias após a ação de Sauce, uma das piores derrotas portuguesas antes da tomada de Montevideu.


Monumento a Artigas (Rocha). Ubicada en el departamento de Rocha (fonte: Wikicommons)


João da Cunha Lobo Barreto [CONHEÇA MAIS], também ele tenente, refere-se ao caso nas suas memórias, atribuindo a captura a uma certa incúria profissional, o que realça o perigo constante dos ataques federais na área de Maldonado e Rocha, agora em plena guerrilha após a derrota em India Muerta. Já depois da tomada de Montevideu, nas duas incursões, os orientais, liderados por Juan Lavalleja, voltam a ensinar essa lição a retaguardas portuguesas isoladas do corpo principal, no Pintado e em Toledo.


“Novo acontecimento tambem pôz em cuidado o General Pinto, o Tenente do Estado Maior Jacinto Pinto (seo irmão) e um comissário com outro indivíduo, se deixarão ficar em Santa Thereza (alguns dizem, que divertindo-se) e depois de sahirem todas as tropas se metterão a caminho sosinhos, até que chegando ao Povo de Rocha forão prisioneiros”.(Lobo Barreto, p. 11)

Division de la Derecha
As forças federais de Artigas estavam, por esta altura, a ter os seus próprios problemas. Menos de um mês após a visita de José Artigas à División de la Derecha (comandada desde setembro por Frutoso Rivera), onde assistiu ao combate de Toledo, a 5 de Maio, há um conflito de comando, percebendo-se que Rivera era substituído por Tomás Garcia de Zuñiga, com o apoio de vários oficiais. Só após ordem positiva de Artigas é que Frutuoso Rivera reassume o comando.  É a segunda revolta do ano, após o batalhão de Libertos em Purificación, em Fevereiro, e sua passagem a Buenos Aires, assegurada pelos portugueses.


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O tenente Jacinto Pinto de Araújo Correia,  irmão do Ajudante General da Divisão, nasceu em 1794, em Viana do Castelo, filho do marechal de campo Francisco Pinto de Araújo Correia. Enquanto cursava humanidades, o apelo à defesa da pátria em perigo o faz alistar-se como cadete no Regimento de Infantaria n.º 18, a 5 de outubro de 1810. Já como cadete porta bandeira, é promovido a alferes de Infantaria 6 a 9 de janeiro de 1813, e como tal participa nas campanhas de 1813 e 1814, na batalha de Vitória e em St.Pierre, onde é ferido e aprisionado pelos franceses até que se vê libertado horas depois pelo marechal de campo Carlos Frederico Lecor, então comandante da Divisão Portuguesa. 
Passa, com 22 anos, à Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, como tenente assistente do Quartel Mestre General, e, anos depois, em 1847 é coronel do Estado Maior, comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.


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Carta do tenente general Carlos Frederico Lecor ao Rei Dom João VI, escrita de Montevideu, a 26 de Maio de 1817.


Senhor
Aprezentando-se muito Raramente ocazioens, que enchão tanto o Coração de hum Chéfe, que dezeja acreditar as Suas Tropas, e o Comando, que dellas se lhe conferio, como a prezente, gostosamente lanço mão della para levar ao Soberano Conhecimento de Vossa Magestade hum sucesso daquelles, que aparessem  de Seculo, em Seculo, e que tem o mesmo Cunho dos que tanto honraráo os Heroes Portuguezes.

[25.5.1817]
No dia de hontem entrarão nesta Bahia os individuos, comprehendidos na Rellação incluza; que protegidos pela Divina Mão, que abençoa o Reinado de Vossa Magestade, e os homens, que servem com virtude a Sua Patria, e o Seu Monarca, lograrão libertar-se gloriosamente da pezada escravidão,em que gemião.

Este Successo hé acompanhado de circunstancias demaziadamente notaveis, e que reflectam muita importancia em todos os individuos,  que  nelle  tiverão parte, e  com especcialidade no Tenente Jacinto Pinto d'Araujo Assistente do Quartel Mestre General, que, de acordo com o Alferes Francisco Antonio da Silva da Cavallaria desta Divizão, concebeu, e levou a efeito huma Empresa tão benemerita, e que tanto honra lhe faz.

Estes officiaes estavão, com os outros prizioneiros, em Santo Domingo Soriano, junto da confluente do Rio Negro, debaixo da guarda, que hum Tenente Comandava; e sabendo, que naquelle Porto se achava huma Balandra, com Bandeira Oriental, carregada com petrechos de guerra; projectarão apossar-se della, não só para subtrahir-se á pezada escravidão, que os oprima, mas para tirar ao inimigo hum tão avultadonumero de Artigos, intereçantes ás suas Operaçoens, como os que a dita Balandra continha.

A Fuga [17.5.1817 - noite]
A Providencia protegeu tão nobre, honrado, e bravo pensamento; e deixou que elles, na noite do dia 17 do corrente, tendo podido praticar na parede da sua prizão huma abertura por onde sahirão, sem que pelas Sentinellas fossem persentidos, se dirigissem á praia, onde, malograda a esperança de achar embarcação,  em  que se transbordassem  para a Balandra indicada, possuidos absolutamente do seu objecto, e Resolvidos a sacrificar por elle as Vidas, que tão comprometidas ja tinhão, corajosamente se lançarão a nado; e conseguido apossar-se de huma lancha, que perto havia, apezar dos gritos, com que os donos querião embaraça-los, lograrão finalmente apoderar-se da Balandra - Cinco de julio - e de toda a sua tripulação e Carga, Arvorando, cheios daquelle inexplicavel goso, que dá o bom Resultado, quando elle nace do Valor e da Virtude, o Sempre Triunfante Pavelhão das Sagradas Quinas Lusitanas, que muito á pressa construirão, o melhor, que as circunstancias lhes facilitarão.

[19.5.1817 ]
No dia 19 do corrente, Navegando para esta Praça, derão vista, junto de Martin Garcia, de huma Embarcação de Guerra, e julgando pela situação, que pertencia aos Orientaes, decidirão tomala, e só os dissuadio o saberem depois, que era de Buenos Ayres, para onde forão dirigidos pela ditaEmbarcação, a cujo Comandante contárão, que gente erão,  de que circunstancias vinhão e o fim a que se propunhão.

O Director Supremo daquelle Governo muito generosamente lhes franqueou quantos Socorros necessitavão, e teve a bondade de os enviar a este Porto, onde felizmente chegárão, dando a todos os Individuos desta Divizão hum Soblime Exemplo de bravura, honradez, e lealtade; e hum dia de completa Satisfação.

Inclusa Remeto a Vossa Magestade a Lista dos Objectos, aprezados a bordo da Balandra pelos Vallentes Prizioneiros, cujos nomes contem a Rellação indicada, e Rogo a Vossa Magestade, com a maior Submissão que, Servindo-se Usar da Sua  Real Munificencia, Haja por bem Tomar em Consideração hum facto, que tanto acredita o Patriotismo, e a Valentia dos que nelle intervierão, Dignando-se conferir a tão distintos Vasallos  aquelles Premios de que se fazem merecedores.

Deos guarde a Vossa Magestade muitos annos.


Monte Video 26 de Maio de 1817.

De V. Mag.de Fiel Vassallo
Carlos Frederico Lecor.


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Excerto do Diário de Lisboa, Março de 1818, regerente a decreto de 19 de Novembro de 1816


Relação dos prisioneiros Portuguezes, que no dia 17 de maio tão gloriosamente se libertaram

Estado Maior
Jacinto Pinto de Araújo, Tenente, prisioneiro em Rocha em 11 de Dezembro de 1816, marchando para o exército.

Cavalaria, Divisão de Voluntarios Reais
Francisco Antonio da Silva, Alferes da 4.ª companhia, prisioneiro em Mata-ojo em 8 de Dezembro de 1816, em attaque
Vicente Ferreira Brandão, Alferes da 10.ª companhia, idem
Manuel Coelho, Furriel da 6.ª companhia, idem
José Manoel, soldado da 3.ª companhia, idem
Manoel Ventura, dito, dito, idem
José Cardozo,  dito da 4.ª companhia, idem
Antonio Rodrigues, dito, dito, idem
José Procópio, dito, dito, idem
Domingos Rodrigues Villarinhos, dito da 10.ª companhia, idem
José Garcia, dito da 12.ª companhia, idem
Antonio Valles, dito, dito, idem
Antonio Braz, dito, dito, idem

Artilharia, Divisão de Voluntarios Reais
João Custodio Villas-Boas, Cadete da 1.ª companhia, prisioneiro em Santa Thereza em 25 de Dezembro de 1816. Estava destacado.
Antonio de Almeida, Soldado da 2.ª companhia, idem
Florêncio Roza, dito, dito, idem

Primeiro batalhão de Caçadores, DVR
Vicente de Oliveira, Corneta da 5.ª companhia, prisioneiro em Maldonado em 19 de dezembro de 1816, sahindo a ir buscar agoa.
Manuel da Cruz, soldado da dita, idem.

Segundo Regimento de Infantaria, DVR
João dos Reis, Soldado da 1.ª companhia de Granadeiros, prisioneiro em Rocha em 2 de Dezembro de 1816, em attaque de forragens.
Francisco de Carvalho, dito, dito, idem.
José Correia, dito, dito, idem.
Filipe Henriques, dito, dito, idem

Cavalaria, Legião de Voluntários Reais de São Paulo
Joaquim José de Bettencourt, Tenente da 3.ª companhia, prisioneiro em Castillos em 4 de setembro de 1816, em attaque.
João Ribas Sandim, Cadete da 2.ª companhia, idem
José António de Oliveira, Cabo da 4.ª companhia, idem.
José Joaquim de Barros, Soldado da dita, idem
Manuel Gonçalves, dito, dito, idem.
João Rodrigues, dito, dito, idem.
José Francisco de Sequeira, dito da 2.ª companhia, idem.
Joaquim Rodrigues, dito, dito, idem.

Regimento de Cavalaria de Milícias do Rio Grande
Francisco Carneiro de Fontoura, Alferes da 1.ª companhia, prisioneiro em Rocha em 11 de Dezembro de 1816, marchando para o Exercito.
Francisco Antonio, Soldado da 3.ª companhia, prisoneiro em Castillos em 4 de Setembro de 1816, em attaque.
Manuel Silverio, dito, dito, idem.

(+ 9 paisanos, agregados à divisão, prisioneiros em differentes lugares).

Resumo dos dias em que foram capturados:
4/9 (Castillos) – 10 (Legião São Paulo e Reg Milícias Rio Grande)
2/12 (Rocha, forragens) – 4 (2.º RI)
8/12 (Mata Ojo/Sauce) – 12 (Cavalaria DVR)
11/12 (Rocha, marcha para o exército) – 2
19/12 (Maldonado, a buscar água) – 2 (1.º BatCaç)
25/12 (Santa Teresa) – 3 (Artilharia)


Os sete oficiais foram todos promovidos ou graduados ao posto seguinte a 19 de novembro de 1817.