O Tenente
coronel
JOÃO PEDRO LECOR,
segundo filho de Luiz Pedro Lecor e D. Quitéria Luísa Marina Lecor
nasceu a 7 de outubro de 1766, em Santos-o-Velho, Lisboa, na rua São
João da Mata. Muda-se para Faro com a sua família algures na década
de 1770.
Alista-se por volta de dezembro de 1792 ou Janeiro de 1793, no Regimento de Artilharia do Algarve, com quartel em Faro, sendo soldado da 5.ª companhia de artilheiros. Oito meses após assentar praça, é nomeado cadete (muitas vezes dito também sargento-cadete), apesar de ter mais 4 anos que a idade estabelecida no decreto de 1757. Embarca na nau S. António, em Lagos, em 10 de agosto de 1793 com os irmãos, António Pedro e Jorge Frederico, também cadetes, e as três companhias de artilheiros de Faro para a Catalunha onde participa nas operações do Exército Auxiliador. Cai prisioneiro de guerra dos franceses, entre 17 e 20 de novembro de 1794, juntos com os seus dois irmãos e mais 6 oficiais da Brigada de Artilharia, durante a batalha da Montanha Negra, e permanece em cativeiro na área de Toulose por dez meses.
A 7 de outubro de 1795, de volta ao regimento, é graduado em 2.º tenente. Vai a 1 de abril de 1797 como tenente na Legião de Tropas Ligeiras, na 4.ª companhia de infantaria. No entanto acaba por retornar logo em seguida para o regimento de Artilharia do Algarve, ficando como 1.º tenente da 4.ª companhia de artilheiros. No ocaso do século, a 13 de fevereiro de 1800, é graduado em capitão, em atenção ao serviço prestado na Campanha do Roussilhão e Catalunha, e aos prejuízos sofridos enquanto esteve prisioneiro dos Franceses, mantendo o exercício de 1.º Tenente da 4.ª companhia.
Na campanha de 1801, esteve incumbido de diversas diligências ao serviço de D. Miguel Pereira Forjaz, assim como foi também Ajudante de Ordens do comandante da Artilharia no Alentejo, Rosa. A 28 de julho de 1804, João Pedro casa-se com Brigida Leonor da Fonseca, na Sé de Faro.
Um ano depois, a 17 de dezembro é promovido a capitão efetivo, comandando a 6.ª companhia de artilheiros.
Durante a primeira invasão Francesa, entre finais de 1807 e 1808, pede a demissão do Regimento de Artilheria n.º 2, indicando numa carta de 1814 que foi o único oficial que o fez.
Aquando do levantamento anti francês e criação da Junta em Faro, em junho de 1808, foi empregue como enviado da Junta, com o seu primo tenente coronel António Pedro Buys, à esquadra inglesa e depois a Cadiz e Gibraltar, por forma a adquirir víveres, armas e munições.
A 17 de novembro de 1809, é promovido a sargento mor Governador da Praça de Albufeira, 35 quilómetros a oeste de Faro. Permanece nesse cargo durante a Guerra Peninsular.
Alista-se por volta de dezembro de 1792 ou Janeiro de 1793, no Regimento de Artilharia do Algarve, com quartel em Faro, sendo soldado da 5.ª companhia de artilheiros. Oito meses após assentar praça, é nomeado cadete (muitas vezes dito também sargento-cadete), apesar de ter mais 4 anos que a idade estabelecida no decreto de 1757. Embarca na nau S. António, em Lagos, em 10 de agosto de 1793 com os irmãos, António Pedro e Jorge Frederico, também cadetes, e as três companhias de artilheiros de Faro para a Catalunha onde participa nas operações do Exército Auxiliador. Cai prisioneiro de guerra dos franceses, entre 17 e 20 de novembro de 1794, juntos com os seus dois irmãos e mais 6 oficiais da Brigada de Artilharia, durante a batalha da Montanha Negra, e permanece em cativeiro na área de Toulose por dez meses.
A 7 de outubro de 1795, de volta ao regimento, é graduado em 2.º tenente. Vai a 1 de abril de 1797 como tenente na Legião de Tropas Ligeiras, na 4.ª companhia de infantaria. No entanto acaba por retornar logo em seguida para o regimento de Artilharia do Algarve, ficando como 1.º tenente da 4.ª companhia de artilheiros. No ocaso do século, a 13 de fevereiro de 1800, é graduado em capitão, em atenção ao serviço prestado na Campanha do Roussilhão e Catalunha, e aos prejuízos sofridos enquanto esteve prisioneiro dos Franceses, mantendo o exercício de 1.º Tenente da 4.ª companhia.
Na campanha de 1801, esteve incumbido de diversas diligências ao serviço de D. Miguel Pereira Forjaz, assim como foi também Ajudante de Ordens do comandante da Artilharia no Alentejo, Rosa. A 28 de julho de 1804, João Pedro casa-se com Brigida Leonor da Fonseca, na Sé de Faro.
Um ano depois, a 17 de dezembro é promovido a capitão efetivo, comandando a 6.ª companhia de artilheiros.
Durante a primeira invasão Francesa, entre finais de 1807 e 1808, pede a demissão do Regimento de Artilheria n.º 2, indicando numa carta de 1814 que foi o único oficial que o fez.
Aquando do levantamento anti francês e criação da Junta em Faro, em junho de 1808, foi empregue como enviado da Junta, com o seu primo tenente coronel António Pedro Buys, à esquadra inglesa e depois a Cadiz e Gibraltar, por forma a adquirir víveres, armas e munições.
A 17 de novembro de 1809, é promovido a sargento mor Governador da Praça de Albufeira, 35 quilómetros a oeste de Faro. Permanece nesse cargo durante a Guerra Peninsular.
Passa, com 48 anos, à Divisão de Voluntários Reais do
Príncipe, como tenente coronel 1.º Ajudante d’Ordens do
Comandante em Chefe.
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